quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

FLIN. Uma festa literária ?

FLIN. Uma festa literária ?


Quais as literaturas podem ser encontradas em uma festa literária? Na abertura da FLIN - Festival  Literário de Natal (Natal/RN - dez/2016), era possível encontrar algumas literaturas, como literatura de cordel e livros impressos com temas e títulos variados. E ainda havia uma comunicação oral, com depoimentos de palestrantes convidados. Alguns com violão ou viola, davam mais vida às suas falas. Mas depois de algumas horas de iniciada a Feira, ainda faltava uma literatura que podia ser exposta em painéis e distribuída aos presentes. A programação impressa do evento. A velha estratégia de expor uma informação em postes, muros e paredes, para que uma população presente saiba antecipadamente.  Feira, festa ou festival? Furdunço ou farofada? FLIN fora de época que não obedece um calendário.

Ainda falta muito para implantar uma tecnologia, onde todo aparelho telefônico de uso pessoal, tablet ou celular, presente na área do evento, seja identificado, e enviado informações sobre os próximos eventos. Alertando sobre o tema, o palestrante e a tenda. Com certeza seria o sonho de consumo do prefeito, além de ter seus convidados particulares. Os convidados que conversa longos papos, quando faz visitas outras cidades. Já foi fotografado em cafés e livrarias, e postado em redes sociais. E como já foi dito pelo prefeito, em um evento literário, ele frequenta livrarias em outras cidades, evitando a livrarias da cidade que ele administra. Talvez evite os paparazzi, querendo saber os livros que ele admira, e estejam em sua mesinha de cabeceira.

E ainda faltava na Feira, uma literatura básica, A primeira literatura que o homem escreve é através de seus passos que deixam marcas no chão, mostrando um caminho e uma direção. Com o passar dos tempos, as pegadas se tornam trilhas e caminhos, para os que não conhecem o espaço, Uma direção segura e registrada por aqueles que já percorreram aquele caminho. Os livros e textos descrevem os caminhos com um agrupamento de letras, que tornam fonemas, sílabas, palavras e frases, criando trilhas e caminhos, Até uma auto estrada, uma freeway para o leitor.

Dos passos marcados no chão de terra e de areia, surgiram as cidades com os espaços pavimentados, onde a prefeitura tem um compromisso e uma missão de imprimir marcas, sobre passeios e calçadas. Marcas que determinam uma caminhada segura, para os que estão restritos ou reduzidos de uma visão. Uma marca que conduz todos a outro local, independente de sentidos organolépticos. Bastando seguir uma trilha amarela, que mostra um caminho livre, ou anuncia obstáculos. Rampas facilitam os acessos. Indicativos de saída de emergência, antecipam uma decisão.

Na sinalização carente daquele espaço, as estruturas metálicas da feira se tornaram novos obstáculos. A planta baixa do evento, não respeitou as poucas marcas existentes, no piso da praça. Cobriu o piso tátil. Criou barreiras e fechou as rampas de acesso, que facilitam o trajeto de cadeirantes, o acesso de idoso, e o acesso de todos, evitando um degrau não demarcado, com pinturas diferenciadas. Automóveis de apoio ao evento, se tornaram um obstáculo no espaço fora da feira, ao estacionar sobre a calçadas, com piso de resistência, calculada para pedestres. Ao deixar cabos elétricos  espalhado sobre um piso tátil.

A FLIN repete os erros apontados na edição anterior, não foi feita uma revisão literária e ortográfica dos símbolos que transmitem uma informação sobre o pavimento. Foi montada sobre uma praça cheia de erros ortográficos. Na edição anterior (novembro/15), a FLIN aconteceu na semana do deficiente físico, um alerta para corrigir seus erros e falhas. O problemas no ano passado não foram corrigidos, mesmo depois de uma conversa ao pé do ouvido, com o prefeito presente na feira. Um ano se passou e os problemas persistem, dando uma ideia de secretarias deficientes, como falta de visão e falta de audição, capenga das pernas.

O povo agora com maior conhecimento, quer muito mais que pão e circo, mais que música e divertimento, ao ar livre sem cobrança de ingresso. Quer um ambiente seguro. Haviam saídas de emergência nas tendas, mas estavam bloqueadas com grades do lado de fora.



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Roberto Cardoso (Maracajá)
RM & KRM

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