sexta-feira, 25 de novembro de 2016
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Bodega Potiguar: A Cultura de terno e gravata
Bodega Potiguar: A Cultura de terno e gravata: Imagem: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1613284995648060&set=a.1380998592210036.1073741827.100008997255458&type=3&t...
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quarta-feira, 23 de novembro de 2016
BLOG e FÓRUM
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Roberto Cardoso (Maracajá)
Escritor
Articulista Cronista Ensaísta
Branded Content (produtor de conteúdo)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico FAPERN/UFRN/CNPq
Plataforma Lattes
http://lattes.cnpq.br/8719259304706553
Produção Cultural e Intelectual
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
Um índio hipotético
Vamos imaginar e analisar
o habitus de um indígena?
PDF 775
Imaginemos um índio. Um ator social sendo meio silvícola e meio civilizado. Com as condições e os elementos sociais para circular livremente entre as tribos, e entre as cidades. Entre avenidas e rios, becos e igarapés. Circular entre o mundo indígena e no mundo urbanizado. Com uma estratégia e algumas técnicas, de fazer caminhos entre quadras e tabas, e entrar em casas e ocas, nas aldeias ou nas cidades. Usar elementos primitivos, como pinturas e cocares, que motivam, cativando os atores das cidades. Fazer rituais antes de suas falas, queimando as mesmas ervas de seus ancestrais..
Dispor de recursos tecnológicos que o insiram na sociedade, como carro e smartphone. Com sopas apimentadas mostrar e degustar histórias e arquétipos de sua cultura. Ter perfis em redes sociais conquistando seguidores. Criar um público antes de chegar na próxima cidade. As redes sociais fazem sinais de fumaça, anunciando a sua chegada. Em outras redes pode bater em um tronco.
Mas antes recordemos alguns fatos, marcados na sociologia. Karl Marx não era um acadêmico, mas casou com uma acadêmica, e a convivência com a esposa lhe permitiu conhecer os métodos científicos, e criar uma tese sobre o mundo capitalista e socialista em relação aos trabalhadores. Yves La Coste disse que a geografia serve antes de mais nada para fazer a guerra, ou seja, a geografia é fundamental para conhecer o campo de batalha; traçar planos e estratégias. E uma guerra não precisa ser exatamente em um campo, onde são lançadas granadas e bombas, com um teatro de guerra. Existem outro tipos de batalhas e guerras, sem disparar um tiro. Com estratégias do poder econômico, para um domínio social. O domínio e a usurpação de um povo. O automóvel é uma ótima estratégia, invadindo países estrangeiros com: financiamentos e seguros, óleos e combustíveis; peças e acessórios. Uma dependência econômica, com minerais da própria terra; minério de ferro e petróleo. Os índios já ocupavam essas terras, antes de outros povos chegarem. É o legítimo dono, sem carta de posse ou escritura.. É filho e fruto da terra.
Portugueses, holandeses e franceses, usaram de estratégias com os índios. Estratégias de fazer amizades e criar inimizades entre as tribos. Em contrapartida eles ofereciam novidades e defesas, para uma guerra que os mesmos criavam, para fazer retiradas de vegetais e minerais que supunham uma existência. Como os índios não admitiram ser escravizados, o europeu usou de outras estratégias, para obter o que queria, a princípio, prata e ouro, ocultados inicialmente pela extração de pau Brasil. Inseriram uma agricultura, para justificar uma presença na terra, que poderia alimentar outros povos. Depois chegaram com o gado, instalando-se em famílias.
Hoje já existem satélites e missões religiosas, que pesquisam o território antes de uma investida final para retirar o que precisam e necessitam. Usam outras estratégias, afirmando que é possível viver e ganhar muito dinheiro, criar empregos, com sal, turismo e vento. Com o sal pesquisam o DNA da terra; com o turismo fazem uma ocupação consentida; e com o vento abrem mercado para suas tecnologias e equipamentos. Existem minerais mais valiosos, que podem proporcionar novas expedições e novas descobertas, agora as viagens são espaciais. E o principal elemento químico é o nióbio. Há reservas em Roraima, e no Brasil Central.
Os chineses já chegam com outras estratégias, de criar uma ferrovia cortando a América do Sul, unindo o Pacífico e o Atlântico. Afirmam que o investimento vai ser muito bom para o Brasil, para escoar uma produção. Mas curiosamente vai passar muito perto da maior reserva de nióbio do mundo. E com certeza os vagões não circulam vazios, é preciso algo compensatório. O minério para os trilhos e os vagões não será problema. E as locomotivas com certeza os asiáticos estarão aptos a oferecer. Já ofereceram outros equipamentos para uso urbano.
E lembremos Bourdieu que atribuiu a palavra habitus, para definir uma linguagem própria e um comportamento, dentro de grupos com um mesmo trabalho e um mesmo objetivo. Foucault já atribuiu o nome de discurso, o discurso que permeia um grupo. Daí o quanto é importante entender o habitus e o discurso, para conviver entre grupos diversos. Conhecer as regras linguísticas e formatadas com um vocabulário próprio.
Voltemos ao índio hipotético. Um índio com uma estratégia própria ou como instrumento manipulado de um grupo, manipulado por estratégias de controle e domínio. O velho truque dos países estrangeiros, e bureaus de informação e de inteligência, com estratégias de inserção em um grupo. Um índio com comportamento e características urbanas. Suas penas e cocares são simples adereços para T Shirts, bermudas e tênis, de grifes e marcas famosas. Um carro popular, motiva uma crença de que não é um índio focado no interesse. E não depende de transporte público para chegar nos seus destinos. Mas pode soltar monóxido de carbono por onde passa, não há como fazer um discurso de proteção às florestas. Nem tudo é perfeito, ele pode cometer deslizes, um índio “gafeiro”.
Imaginemos um ator social com uma história familiar de linhagens indígenas, que vá se inserindo no meio civilizado, dos homens denominados como urbanos, moradores de regiões metropolitanas. Um ator social com um nome urbano, e quem sabe um sobrenome de origem estrangeira, por estar próximo a uma fronteira, do Brasil com um outro país, que tem um histórico de origens diversas. Como a região das Guianas, que originalmente pertenciam a França, Inglaterra e Holanda. Uma estratégia para ocupar o continente dividido em um momento histórico, entre espanhóis e portugueses. O nome urbano é sua primeira estratégia de ser admitido nos grupos, onde pretende uma inserção, precisa mostrar que não é de todo um índio. Tem nome e comportamento de civilidade: RG e CNH, talvez título de eleitor e cartão de crédito. Já tem argumento para conhecer hábitos e discursos.
E que este ator social procure fazer uma carreira acadêmica, com graduação e pós-graduação, o seu passaporte para entrar no mundo da pesquisa, no mundo acadêmico, tendo acesso ao corpo docente e ao corpo discente; preferencialmente em uma universidade federal. E faça um curso de geografia. Seria uma ótima estratégia, um índio emancipado dividindo os espaços dominados pelos autodenominados de civilizados. E que entre então no mundo dos Lattes e do CNPq. Seu desafio passa a ser a pesquisa, dispensando os arcos e as flechas, preservando seus cocares e a cara pintada, com recursos de pincéis e tintas, dentro de uma necessaire ou uma mochila.
Mas seria muito bom também se inserir entre os intelectuais, conhecer seus hábitos e discursos. Pesquisar seus comportamentos e suas ideias, distinguir-se e destaca-se entre eles, como personagem convidado de uma sociedade de poetas; em livrarias ou pinacotecas. E o melhor meio de inserção entre os intelectuais, seria participar de uma cultura. Uma cultura composta de ideias, imagens e literaturas. Conhecer os papéis e as tintas, as técnicas e as artes. Fazer seus textos e versos sem um olhar científico. Criar a própria arte para servir de argumento com uma exposição itinerante, onde possa conhecer outras tribos. Tribos extintas, com outros povos ocupando suas terras. Usar a arte indígena como uma questão norteadora, que justifiquem suas viagens, para conhecer e pesquisar outras terras. Mas pode gerar diferentes conclusões, de acordo com pontos de vistas diferentes e conhecimentos imbricados.
A geografia ao longo do tempo criou sua própria epistemologia, abrindo um espaço entre a geologia e a sociologia. Estuda o espaço primitivo e o espaço modificado pelo homem. Deu nome aos acidentes geográficos, criando uma regra. E tornou-se uma ciência. Está habilitada a criar e interpretar mapas; habilitada a analisar movimentos sociais dentro de um espaço e de um tempo. Imaginemos um índio capaz de interpretar mapas e movimentos sociais. Um índio capaz de criar uma estratégia de estar em redes sociais e comparecer a eventos sociais, culturais e acadêmicos. Um índio diplomado pela academia, com um discurso reconhecido e autorizado. Sem beca, mas com cocares de penas pode ser chamado de mestre ou doutor. Ele estaria capacitado a ser um Piri Reis, ou dissimularia que fosse um discípulo de Kant
Imaginemos um índio com um objetivo, de em nome de uma nação composta de tribos indígenas, recuperar suas terras. Terras perdidas para os descobridores e os colonizadores, para exploradores; para a agricultura e para a pecuária. Para o comércio e para indústria; para a engenharia e arquitetura. Para as cidades e para as estradas, com construções e urbanizações. Imaginemos um índio que se considere o dono das terras. E por ser dono, assume a capacidade e condição de negociar com estrangeiros os recursos minerais e naturais, de suas reservas que estão demarcadas. Terras que depois de exploradas já não valem mais nada. Depois de esgotados os minérios, ainda servem de pasto, mas depois de pisoteadas pelo gado podem se tornar um deserto. Cabe aos índios recuperar o que deixaram explorar, este será o seu carma..
E por último imaginemos que o índio hipotético seja orientado por seus deuses a não conversar com determinadas pessoas. Um índio hipotético que deixa duvidas, se está a serviço de seus parentes, ou cooptado por países e povos estrangeiros. Pode ser um espião infiltrado, observando a sociedade e seus interesses. Para passar informações e criar alternativas.
Com um celular na mão e olhos atentos na tela, não causaria suspeitas, é comum ver pessoas nas ruas, com ares perdidos falando com pessoas distantes e pessoas ao lado, bastando correr um dedo sobre uma tela. Não há como imaginar de poder estar falando com seus principais, seus contratantes ou seus deuses, perdidos entre nuvens.
Roberto Cardoso (Maracajá)
Em terras potiguares
17/11/2016
Um índio hipotético
Vamos imaginar e analisar o habitus de um indígena?
PDF 775
Texto em:
quinta-feira, 10 de novembro de 2016
Pelas ruas de Natal: Transportes conflitivos em Natal.
Pelas ruas de Natal: Transportes conflitivos em Natal.: Imagem: https://www.google.com.br/search?q=ampola+e+seringa&biw=1242&bih=606&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKE...
#MIssãoSurvey
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segunda-feira, 7 de novembro de 2016
Pelas ruas de Natal: O caos urbano implantado
Pelas ruas de Natal: O caos urbano implantado: imagem: https://www.google.com.br/search?q=engarrafamento+em+natal&biw=1242&bih=606&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved...
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
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